quinta-feira, 21 de julho de 2011



É que depois de tantas mentiras, a gente começa a desconfiar de tudo. Tudo é dúvida, nada é concreto. Sempre um talvez, nunca uma certeza. E nesse poço sem fundo, nos enchemos de perguntas, nos atordoando. - Em quem confiar? O que fazer? - Cobramos a verdade, mas logo depois mentimos: Sobre os sentimentos. -“Não vai acontecer novamente”, “Tudo vai se ajeitar, tenho certeza!”. - Tentamos nos convencer. E acontece. Choramos, nos martirizamos, recorremos a um ombro amigo. Fica difícil sorrir em meio a tantas mentiras, e pior que nós somos obrigados a descobrí-las. Nos machucamos, isso ninguém pode negar. Pensamos em como nos sentiríamos se estivéssemos no lugar do outro, diferentemente de quem nos magoa. Mas no final disso tudo sempre existe alguém para nos reerguer

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