segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Ela mesma não se entende. Quando acha que está se auto-conhecendo, percebe que estava errada sobre todas suas conclusões tomadas. Ela ás vezes queria entender o que se passa naquele seu coraçãozinho, que não carrega ninguém, ou muitas vezes, alguéns. Ela não consegue se controlar em momentos de angústia, assim, ela acaba caíndo em lágrimas e ninguém ao seu redor a entende. Ela é complicada. E ela vive num mundo mais complicado ainda, aonde deixa tudo ainda mais difícil pra ela entender o porquê das coisas. Mas ela já tem mentalidade para entender metade delas, mas o que parece mais fácil, é o mais difícil para ela. Por que ele? Por que minhas amigas tem que morar tão distante? Por que meus pais não me entendem? Por que eu mesma me olho no espelho e não vejo nenhum bom reflexo? Quem sou eu? E essas perguntam a rondam diariamente. E quando ela está prester a sorrir, algo pequenino a destrói, levando junto sua sensação de bem estar. Ela se sente presa nessa maldita cidade, sem poder ser ela mesma perto dessas pessoas. Com medo de que a julgem por não se vestir da forma adqueda, por não se encaixar na sociedade de unhas cor de rosa, por medo de ser a única diferente e estranha. Ela quer um lugar pra ela, o lugar dela, aonde ela possa ser ela mesma.

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